sábado, 19 de março de 2011

E não é que carnaval pode ser legal?

Oi gente! Quer dizer... oi todo mundo! O Fédi não é gente, mas ele adora o blog então não posso falar oi só para as gentes.


Eu sempre achei que carnaval era aquele monte de gente passando numa avenida cheia de luzes fazendo de conta que estava indo para a praia (sim porque todo mundo veste roupa de banho), uns vão em uns carros engraçados outros vão a pé mesmo. Minha mãe sempre diz que cada escola (!? sempre quis saber o que será que eles ensinam nessa escola) conta uma história diferente, eu sempre fico com sono então acabo dormindo.


Mas nesse carnaval tudo mudou! Quando participei do carnaval dA Hora do JUCA!!


O tio tiozão já tinha avisado em Janeiro que Fevereiro era o mês do carnaval, eu nem dei muita pelota, mas como não perco nenhum, claro que eu fui correndo para ver o que acontecia.


E não é que a coisa foi bem diferente do que eu pensava!? 


A Hora do JUCA começou como se fosse tudo normalzinho, eu estava passeando com o Fédi pela rua quando ele me avisou que os tios já estavam na praça, saiu correndo todo feliz quando viu o tio JUCA que ele gosta sentado no chão mexendo em um motorzinho que eles usam para ligar o som. Tive que correr para segurar ele porque era lambida para todo lado e tio parecia estar meio preocupado, já era mais de 14h e não conseguiam fazer sair música de lugar nenhum, era até engraçado, porque para ligar o motorzinho o tio tinha que puxar uma cordinha e ele já estava muito muito cansado de tanto tentar e o Fédi lá, só esperando uma brechinha para mandar a lambida.


Depois de um tempo desistiram e resolveram levar o motorzinho no médico, enquanto isso eu corri em casa para deixar o Fédi e voltei correndo para a diversão mudinha... rs... é né... sem música parece que A Hora do JUCA está mudinha... Os tios estavam empolgados como sempre, todo mundo correndo para todo lado, e quando dei conta lá estava o motorzinho de volta. Mais um tempo puxando a cordinha e lá estava o motorzinho funcionando, ufa! 


Com a música ligada parecia outra praça, tudo parece que ficou mais colorido, até as outras crianças pareciam ter ficado mais animadas, aí foi só correr para o abraço, quer dizer, não abracei ninguém, mas é assim que meu pai diz quando tudo está certo.


De repente, um apito tocou bem alto, todo mundo virou estátua, já que a gente nunca tinha ouvido um apito por aqueles lados, foi daí que o tio mais tiozinho pegou o microfone e gritou: "Olha o bloco do JUCA aí gente!", logo pensei, "eita! nem vim de sunga!", mas foi nesse momento que ele explicou um pouquinho do que seria o tal bloco, ganhamos um colar de flores e apito, uma tia me explicou que antigamente o carnaval era feito nas ruas, tinha uma bandinha que ficava tocando umas musiquinhas engraçadas e o povo ia pulando, tipo pipoca, para brincar o carnaval.


Muito diferente de tudo o que eu achava que era esse tal carnaval, foi um tal de pai tirar batuque da bolsa, outro chegou com um pandeiro e eu lá pensando que tinha esquecido de levar o meu tamborzinho, as musiquinhas também mudaram, agora chamavam de marchinhas, e várias eu já tinha ouvido, mas nem sabia que eram tão velhas, teve a do "dinheiro aí", a do "deserto, que o sol estava quente", a do "doutor eu não me engano", depois vieram os sambas daquelas escolas engraçadas, aprendi a dançar um tal de frevo, tudo isso enquanto dávamos voltas na praça!


Quando percebi, todo mundo estava de colarzinho, até quem passava na rua entrava na festa, era criança pulando, tio JUCA tentando sambar todo esculhambado e meu pai rindo das palhaçadas!


O dia acabou com muitos sorrisos e algumas explicações, do que era carnaval e de que a festa deveria ser realmente popular... eu nem entendi muito, mas é disso que eu lembro.


Por enquanto é isso, agora deixa eu ir lá porque o Clarisvaldo tá me chamando, tomara que outros carnavais como este venham por aí!


A gente se encontra, tchau!!

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